
A loucura do auto-policiamento voluntário. Dos matemáticos espera-se um comportamento civil e amigável? Não! Nos congressos há abusos e assédio. Formemos milícias para manter o rebanho de geómetras na linha…
Cães de guarda do politicamente correcto treinados pelas próprias ovelhas…

Tempos merdosos estes. Esta MathSafe, iniciativa da incontornável AMS, envergonha-nos a todos.
Em bom português: Porca miséria!
Para os americanos entenderem: WTF!?
Eh pá! Eu esto em geral bem disposto antes de vir aqui ver o teu blog. Depois, é o diabo . . .
Quem diria que os grandes vultos da literatura universal, para já não dizer os grandes filósofos seriam incapazes de prever a merdice em que nos iríamos transformar, e que esse papel estava reservado à ficção científica especulativa (e em certa medida, de baixo nível).
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Compreendo-te. Eu ando furioso com os tempos de agora. Dentro e fora de portas. Como é possível este ofensivo disparate não ter originado uma onda de protestos? A AMS tem sócios por todo o mundo… Seremos todos atrasados mentais? PQP!
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A questão é que a resistência ao rebanho exige grande esforço e não é natural.
Recentemente alguém me lembrou as famosas experiências de Stanley Milgram acerca da obediência à autoridade: mais de 70% dos participantes administraram num indivíduo uma carga eléctrica que julgavam ser letal, apenas porque isso lhes foi indicado como sendo uma acção necessária por uma figura autoritária.
Lembro-me ainda de uma outra experiência do mesmo tipo (embora não me lembre do autor) em que se combinou previamente que uma audiência classificasse como azul um papel que era amarelo. O grupo era posteriormente ampliado, incluindo uma pessoa que não conhecia essa combinação. Exibia-se então o papel amarelo. perguntando-se qual a respectiva cor. Respeitando a combinação prévia todos os elementos do grupo inicial diziam que era azul e, quando era chegada a vez do novo elemento responder, na larga maioria dos casos, seguia a opinião do grupo.
Como vês, estamos lixados.
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Sim, estamos lixados. Sim, combater este delírio obriga a esforço. Mas talvez possamos fazer algo não muito sofrido. Como escrever e falar um pouco sobre esta merda. Isto de calar sempre… lembra o “quem cala consente”!
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Lembra-me tudo isto que à semelhança daqueles ciclos de conferências que tão brilhantemente organizaste (céus como me ardem as entranhas por ter que dizer isto) talvez se pudesse pensar ou numa revista ou até em novas conferências onde gente realmente interessante tivesse espaço para argumentar contra todo esta vontade de obedecer.
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Bingo! Outra excelente ideia tua (céus como me ardem as entranhas por ter que dizer isto)!
Vamos a isso! Acertemos os pormaiores durante o almoço que aproveito para cobrar!
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Acho bem. Combinemos isso então.
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